Inglaterra se recupera de derrota para o Brasil e vence Austrália por 3 a 0

Desporto

A seleção inglesa feminina se recuperou da derrota por 2 a 1 para o Brasil no sábado, vencendo a Austrália por 3 a 0 em um amistoso disputado nesta terça-feira no Pride Park, em Derby. As atuais campeãs europeias superaram as australianas, que jogaram com uma atleta a menos durante a maior parte da partida. Os gols foram marcados por Aggie Beever-Jones, Lucy Bronze e Georgia Stanway.

O domínio inglês e a expulsão australiana

Este foi o primeiro encontro entre as duas seleções desde a semifinal da Copa do Mundo de 2023, quando a Inglaterra também levou a melhor. O cenário da partida começou a se definir aos 19 minutos do primeiro tempo, quando a defensora australiana Alanna Kennedy recebeu cartão vermelho direto por derrubar Alessia Russo, deixando sua equipe em desvantagem numérica.

A Inglaterra capitalizou a vantagem imediatamente. Aos 20 minutos, Aggie Beever-Jones cobrou uma falta que bateu na barreira; Lucy Bronze pegou o rebote e passou a bola de volta para Beever-Jones, que disparou um chute potente no ângulo, abrindo o placar.

Aos 40 minutos, Bronze ampliou a vantagem. A defensora, que completava 34 anos na terça-feira, recebeu um passe de Ella Toone e finalizou de perto da marca do pênalti. Os torcedores presentes no estádio comemoraram cantando “Parabéns para Você” para a aniversariante.

A vitória foi consolidada já nos acréscimos. Katrina Gorry derrubou Missy Bo Kearns dentro da área, e a árbitra marcou o pênalti. Georgia Stanway cobrou com frieza para fechar o placar em 3 a 0.

Preocupação com lesão de Michelle Agyemang

Apesar da vitória, o amistoso foi ofuscado pelo que parece ser uma lesão grave no joelho de Michelle Agyemang. A jovem de 19 anos, que teve papel importante na conquista da Eurocopa pela Inglaterra, caiu no gramado já na parte final do jogo, aparentemente sem contato com outra jogadora, e precisou ser retirada de maca.

A técnica da Inglaterra, Sarina Wiegman, demonstrou preocupação com a situação da atleta, afirmando que o prognóstico “não é muito positivo”.

“Claro que foi um momento horrível, não parece bom”, disse Wiegman, que ainda aguardava um relatório médico detalhado. “Ainda não sabemos [a gravidade], mas não estou muito otimista com o que vi.”